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Em um mundo tão preocupado com aparências, tão não linear e ansioso, as pessoas estão se esquecendo de cuidar de um aspecto muito específico em sua comunicação: a não-verbal.

A comunicação verbal já está muito complicada e cheia de ruídos, causando diversos problemas de entendimento entre pessoas, gerando prejuízos milionários para empresas e arruinando amizades e famílias. Mas, quando combinado a isso, não cuidamos da comunicação não-verbal, perdemos o rumo da conversa, literalmente.

Todos já ouvimos a frase: “nosso corpo fala”, mas vai muito além disso. Nossa roupa, nosso sorriso e olhar, nossos gestos e tom de voz. Segundo alguns agentes do FBI, até a simples forma de como carregar um pacote de flores pode indicar sua nacionalidade.

Precisamos entender que a comunicação não-verbal é o que a pessoa está transmitindo naquele momento e não sobre um julgamento geral sobre ela. Já ouvimos inúmeras vezes que estar com os braços cruzados significa que a pessoa não está aberta para conversar, mas você já parou para pensar se por acaso ela está com frio? Ou está em um momento em que ela precisa se acolher? Portanto, sim. Existem sinais mais claros em uma conversa normal que, quando você está de braços soltos, mostra que está mais receptivo, mas isso não significa 100% que em outros momentos você estará totalmente fechado. Não esqueça, se você for o interlocutor da conversa, que ser empático e tentar entender o momento da outra pessoa é muito importante.

A comunicação não-verbal pode gerar conexão e entendimento, pois o seu olhar e a forma com que você gesticula fazem com que o outro confie em você. Ela também cria engajamento e ação, pois o seu interlocutor quer fazer parte do seu mundo e tudo que você está falando parece bom, pois existe determinação nos seus olhos - e isso gera inspiração na cabeça do seu interlocutor. Uma postura aberta, ampla e confiante gera no outro curiosidade e conforto, pois o que eu vejo no seu corpo eu ouço em sua voz e isso traz credibilidade e verdade.

Assim, não se esqueça que, tão importante quanto o que você diz, sua presença altera o seu resultado. Mostre então no seu não verbal: paixão, autenticidade, confiança, entusiasmo e esteja lá, presente!

Lembre-se: comunicação é o que o outro entende. Ajude-o a entender! Mude.

Se a sua comunicação não-verbal falar a mesma língua que sua comunicação verbal, a chance de sucesso é certa.



Essa é uma tarefa difícil, pois a maneira como transmitimos nossas ideias não é mensurável, tangível e muito menos contabilizável; contudo, ela pode ser assertiva. Nossa forma de nos comunicar, nossos elos com o mundo externo deveriam ser claros e precisos. Cometemos erros básicos ao transmitirmos uma ideia que está clara para nós mas que, para o outro, pode ser uma narrativa obscura ou cujo entendimento é completamente diferente.

Marshall Rosenberg, em seu livro Vivendo a Comunicação não Violenta, cita o exemplo de uma charge muito interessante sobre esse entendimento errôneo em narrativas. Lá, ele cita uma pessoa se afogando em um lago e a imagem de um cão aflito do lado de fora. Na imagem seguinte, aparece a pessoa pedindo para o cachorro que vá buscar ajuda. Então ele finaliza contando que a terceira charge ou quadrinho mostra a imagem do cachorro deitado em um divã. Aqui fica muito claro o ruído de comunicação entre os agentes, e esse tipo de ruído acontece com mais frequência do que imaginamos.

Quando não nos certificamos de que fomos efetivamente compreendidos por nosso interlocutor, ao invés de resolver o problema ou situação, podemos criar algo maior. Se não conseguimos transmitir nossa mensagem, a possibilidade de uma interpretação falha ou enganosa é gigantesca e, assim, conflitos, erros e prejuízos começam. Para sermos assertivos em nossa comunicação, precisamos desenvolver a habilidade de expressarmos acertadamente nossa narrativa e, ao mesmo tempo, sermos capazes de nos conectar e abraçar cada um de nossos interlocutores.

O comunicador assertivo trabalha com a sensibilidade da boa escuta ativa e entende que, através dela, pode resolver conflitos e ser empático através da ressignificação, contando para seu interlocutor, em outras palavras, o que acabou de ouvir e se mostrando totalmente presente no diálogo. A assertividade na comunicação não se apresenta apenas pelos fatores da narrativa e escuta, mas também pelos sinais da presença, da linguagem utilizada, por sua postura e apresentação; sinais da comunicação não verbal como, por exemplo, seu tom de voz e até mesmo as cores que você ou sua marca utilizam. Essa comunicação não verbal carrega uma carga tão grande que se o que você diz não condiz com o que você está transmitindo através da sua imagem, você perdeu tempo. Não acertou a mensagem! Comunicar é sobre o que o outro entende, não sobre o que você quer falar. Ter a consciência e o mindset de um comunicador assertivo traz confiança para sua narrativa, mostra que você compreende situações e diálogos opostos e busca uma postura criativa para solucionar problemas e aprimorar relações.

Esperamos que você tenha despertado para a importância de ser assertivo em sua comunicação.



Quando optamos por trabalhar com o engajamento como uma das soft skills em nossos cursos, mesmo entre nós surgiu a dúvida sobre essa habilidade: o que é? Como aplicá-la? Por que ela é importante?


Após muita pesquisa, chegamos a algumas respostas interessantes, que explico aqui. Antes de mais nada, esse termo causa certa confusão por ter diversos significados possíveis: talvez o mais atual e o primeiro a ser lembrado refere-se ao engajamento das mídias sociais, a maneira como o público interage com as marcas através de curtidas, comentários, posts, etc.; ele pode tratar do envolvimento voluntário com uma causa política ou social, e é usado também no contexto militar para indicar alguém empenhado em seguir carreira nas Forças Armadas. Para nós, porém, o significado que chama atenção é o de dedicação, comprometimento. É “vestir a camisa”: a sua própria, para identificar seu propósito, desenvolver suas habilidades, ser protagonista da sua história; e a da empresa, para se sentir responsável por seu papel, entender e comunicar as estratégias, objetivos, visão. E é justamente daí que vem sua importância.


Um colaborador engajado (tanto pessoal, quanto profissionalmente) é aquele que acredita no que faz, que divulga e defende sua organização em diversos cenários e que pode vir a se tornar um líder valioso. E ao criar engajamento dentro da sua operação, suas chances de bons resultados se multiplicam.


Uma das maneiras de se fazer isso é através da comunicação. Parece simples, certo? Surpreendentemente, porém, uma pesquisa da SocialBase mostra que 35% das empresas não tem um setor responsável pela comunicação, e que 75% dos funcionários entrevistados têm dificuldade em localizar informações dentro da empresa onde trabalham. Essa situação causa frustrações, retrabalho, perda de tempo precioso que poderia estar sendo investido em tarefas que geram resultados.


Nesse momento em que o mundo vem sendo reestruturado devido à pandemia da Covid-19 e as relações de trabalho estão sendo reformuladas através do home office, lideranças que se comunicam da forma correta têm ampla vantagem. Os colaboradores precisam saber claramente o que é esperado deles, precisam de feedback constante e mesmo à distância querem um ambiente de mais pertencimento e menos competitividade.


Gerar engajamento demanda empatia, flexibilidade, escuta ativa, interação, resiliência, criatividade, pensamento crítico… são as tais soft skills de que tanto se fala, mas que pouco se aplicam. Quer desenvolver suas habilidades de liderança e melhorar o desempenho da sua equipe através da comunicação? Venha bater um papo com a gente!


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