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Você consegue medir a qualidade da sua comunicação?

Essa é uma tarefa difícil, pois a maneira como transmitimos nossas ideias não é mensurável, tangível e muito menos contabilizável; contudo, ela pode ser assertiva. Nossa forma de nos comunicar, nossos elos com o mundo externo deveriam ser claros e precisos. Cometemos erros básicos ao transmitirmos uma ideia que está clara para nós mas que, para o outro, pode ser uma narrativa obscura ou cujo entendimento é completamente diferente.

Marshall Rosenberg, em seu livro Vivendo a Comunicação não Violenta, cita o exemplo de uma charge muito interessante sobre esse entendimento errôneo em narrativas. Lá, ele cita uma pessoa se afogando em um lago e a imagem de um cão aflito do lado de fora. Na imagem seguinte, aparece a pessoa pedindo para o cachorro que vá buscar ajuda. Então ele finaliza contando que a terceira charge ou quadrinho mostra a imagem do cachorro deitado em um divã. Aqui fica muito claro o ruído de comunicação entre os agentes, e esse tipo de ruído acontece com mais frequência do que imaginamos.

Quando não nos certificamos de que fomos efetivamente compreendidos por nosso interlocutor, ao invés de resolver o problema ou situação, podemos criar algo maior. Se não conseguimos transmitir nossa mensagem, a possibilidade de uma interpretação falha ou enganosa é gigantesca e, assim, conflitos, erros e prejuízos começam. Para sermos assertivos em nossa comunicação, precisamos desenvolver a habilidade de expressarmos acertadamente nossa narrativa e, ao mesmo tempo, sermos capazes de nos conectar e abraçar cada um de nossos interlocutores.

O comunicador assertivo trabalha com a sensibilidade da boa escuta ativa e entende que, através dela, pode resolver conflitos e ser empático através da ressignificação, contando para seu interlocutor, em outras palavras, o que acabou de ouvir e se mostrando totalmente presente no diálogo. A assertividade na comunicação não se apresenta apenas pelos fatores da narrativa e escuta, mas também pelos sinais da presença, da linguagem utilizada, por sua postura e apresentação; sinais da comunicação não verbal como, por exemplo, seu tom de voz e até mesmo as cores que você ou sua marca utilizam. Essa comunicação não verbal carrega uma carga tão grande que se o que você diz não condiz com o que você está transmitindo através da sua imagem, você perdeu tempo. Não acertou a mensagem! Comunicar é sobre o que o outro entende, não sobre o que você quer falar. Ter a consciência e o mindset de um comunicador assertivo traz confiança para sua narrativa, mostra que você compreende situações e diálogos opostos e busca uma postura criativa para solucionar problemas e aprimorar relações.

Esperamos que você tenha despertado para a importância de ser assertivo em sua comunicação.



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